Seg, 01/06/2015 - 12:24
“Creio que a experiência que os autarcas acumularam nestes anos os capacita para no futuro reunirem ainda mais competências e atribuições que lhes permita lidar melhor e de forma ainda mais próxima com os problemas das comunidades mais modernas”, referiu o primeiro ministro.
Passos Coelho falou da importância de haver uma coordenação entre os municípios no que diz respeito à programação de equipamentos que possam servir vários concelhos.
“Teríamos tido vantagem, quando olhamos para a forma como programamos a construção de novos equipamentos, como os sociais, se as autarquias tivessem uma coordenação maior poderiam beneficiar de melhores equipamentos sem estar a reproduzi-los em todos os municípios”, sustentou ainda.
Na mesma convenção o Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia anunciou que a reabilitação da rede em baixa no sector da água será prioritária no próximo quadro comunitário. Jorge Moreira da Silva considera que se trata de contrariar a tendência dos últimos anos que privilegiou investimentos na rede em alta. Uma estratégia que, de acordo com o governante, prejudicou, em especial, os territórios de baixa densidade.“É um sector que tem disparidades entre interior e litoral de um para três com prejuízo para os cidadãos do interior. Onde se perde 40 por cento da água que se distribui, e em alguns municípios 80 por cento. Sucessivos governos entenderam que o dinheiro devia ir para as infraestruturas em alta, na captação e transporte até à porta dos concelhos, e não para as redes municipais em baixa”, frisa o responsável da tutela.O Ministro do Ambiente estima que com a reforma do sector da água nos concelhos do interior se poupe 3,1 euros por ano num consumo médio de 10 metros cúbicos. Escrito por Brigantia.