Seg, 04/06/2018 - 09:32
Jorge Carlos Fonseca considera a ligação entre os dois países proveitosa: “é uma ligação benéfica mas queremos que ainda seja mais. Desde logo porque temos 700 jovens que se encontram a adquirir uma capacitação científica, técnica e profissional. Esta ligação pode ser muito frutífera para um país como Cabo Verde”.
O IPB tem sido a escolha destes alunos perante conjunto de critérios como os custos baixos de rendas da habitação e a alimentação, factores preponderantes na escolha dos alunos: “a primeira escolha está do lado dos alunos e das famílias, mas se a indicação de uma instituição de qualidade e que forma os nossos alunos em áreas importantes para o nosso país é sempre vista como uma mais-valia”.
Rosana Cardoso, é natural da ilha do Fogo, está em Bragança desde 2014. A aluna de doutoramento foi considerada como uma das melhores alunas no seu trabalho de investigação, no CIMO, mas confessa que pretende voltar ao seu país: “aqui utilizamos os cogumelos para extrair a vitamina B2 para encorpar nas farinhas. Confessa que a experiência em Bragança tem sido boa, no entanto pensa em regressar a Cabo Verde”.
Jorge Carlos Fonseca esteve em Bragança na sexta-feira e no sábado, onde participou numa visita guiada ao IPB, junto da comunidade cabo verdiana, africana e também visitou a comunidade brasileira no Festival Brasil que teve lugar na Praça Cavaleiro de Ferreira.
Escrito por Brigantia