Seg, 30/10/2017 - 09:41
“Isto surge porque já existiram duas moções no congresso do PSD, para que fosse criada uma estrutura autónoma, para as mulheres sociais-democratas para conseguirmos ter a representatividade que até agora não conseguimos ter”, explicou.
Apesar de alguns avanços, para a coordenadora distrital, Anabela Anjos, as mulheres parecem continuar a estar muito arredadas das lideranças políticas.
Para a coordenadora nacional do movimento Mulheres Social-democratas, Lina Lopes, sindicalista, presidente do secretariado nacional das mulheres da UGT, esta é uma grande conquista, uma vez que, da zona norte, só já faltava representatividade no distrito de Bragança.
“Nunca podemos esquecer o nosso país. No partido dos militantes 48% são mulheres. Ao nível dos dirigentes, Pedro Passos Coelho conseguiu paridade nos órgãos, com mulheres e homens vice-presidentes, mas para o conselho nacional já nada disso existe e se formos então para as distritais que são 20, só temos uma mulher que é líder, em Évora”, destacou.
O presidente Distrital de Bragança do PSD, Jorge Fidalgo, assume que a representatividade das mulheres no partido ainda está longe do desejável e por isso destaca a importância deste movimento.
O secretário-geral do PSD, Matos Rosa marcou presença na tomada de posse da coordenação distrital e de 9 concelhias. Ficam ainda a faltar 3 concelhos do distrito que continuarão sem representação feminina, pelos menos para já. A cerimónia decorreu no passado sábado à noite no Hotel São Lázaro em Bragança. Escrito por Brigantia.