Qua, 31/12/2008 - 09:43
Segundo Ângela Prior, da comissão de especialidade de reabilitação da ordem dos enfermeiros, estas são algumas conclusões do peddy paper realizado em Bragança no passado mês de Novembro. “O registo civil e predial é o caso mais caricato porque tem algumas escadas de acesso ao edifício sem qualquer adaptação para deficientes e depois no interior, do 1ºandar para o 2º, uma cadeira supostamente para ser utilizada por deficientes motores mas que não funciona”, exemplifica a responsável.
O presidente da câmara de Bragança, Jorge Nunes, acredita que o edifício do registo civil pode vir a ocupar novas instalações. “Acho que já está a ser procurada uma solução capaz, com mais área para servir melhor os cidadãos”, adianta.
O peddy paper da ordem dos enfermeiros realizou-se também em Leiria, Lisboa, Setúbal, Coimbra, Funchal e Ponta Delgada com o objectivo de detectar as principais barreiras arquitectónicas em instituições públicas, serviços e outros espaços.
Bragança está ao mesmo nível da realidade nacional.
60% dos locais visitados nas oito cidades tem mobilidade condicionada.
Ângela Prior faz por isso algumas recomendações à câmara municipal e a outras instituições. “Há muitas passadeiras que não têm passeios rebaixados ou rampas de acesso com elevação reduzida e há também muitos semáforos sem sinais sonoros”, alerta a responsável.
A câmara municipal brigantina garante estar a trabalhar no sentido de melhorar a acessibilidade. “Todas as construções novas têm sido construídas com mobilidade total, bem como nas obras de intervenção pública a nível de construção de vias”, garante Jorge Nunes.
Mesmo assim há equipamentos novos da cidade de Bragança que constam no relatório da Ordem dos Enfermeiros, como por exemplo o centro de arte contemporânea ou o teatro municipal.
A ordem dos enfermeiros vai agora atribuir diplomas de mérito aos edifícios com fácil mobilidade e uma lista com aspectos a melhorar aos restantes.
Escrito por Brigantia