Ter, 10/03/2015 - 09:23
O presidente do Município de Bragança, Hernâni Dias, não tem dúvidas de que além de colocar em risco a sobrevivência da infra-estrutura, esta situação irá prejudicar também o desenvolvimento da actividade agro-pecuária.“Esta é uma situação que coloca em causa o abate dos animais, a sobrevivência dos nossos agricultores, uma vez que, no caso de não haver quem acompanhe os abates, ver-se-ão obrigados a deslocarem-se para outras zonas para abater os animais, com prejuízo a nível de custos e de segurança alimentar”, salienta Hernâni Dias. O autarca frisa que os abates apenas podem ser feitos com a presença de inspectores sanitários, apelando a que seja encontrada uma solução, de forma a que os produtores não fiquem prejudicados.“Pode haver mesmo uma altura em que os abates não possam ser feitos por ausência de inspectores sanitários. A questão dos abates é controlada pela Direcção Geral de Alimentação e Veterinária, não há outra entidade que o possa fazer. Caso eles não o façam, terão que arranjar uma solução de forma a contratar pessoas para o efeito ou arranjar outra solução, de forma a não colocar em risco a actividade agrícola e pecuária da região”, afirma o autarca.Depois de ter confrontado o secretário de Estado da Alimentação e Investigação Agroalimentar com esta questão, na sua passagem por Bragança este Domingo, sem ter obtido qualquer resposta, o Município de Bragança aprovou ontem uma resolução para enviar a várias entidades governamentais e a associações de agricultores, manifestando estas preocupações. Escrito por Brigantia.
Escrito por Brigantia