Ter, 24/11/2009 - 09:16
Depois da Máscara Angolana e da Brasileira, este ano, o evento centra-se nas tradições de Inverno espanholas e por isso o Museu Ibérico da Máscara e do Traje vai ser complementado com exemplares que vêm de outras regiões espanholas para além das que ali já estão representadas.
No último dia da bienal, Bragança vai receber um Pinóquio de oito metros de altura para participar nas festividades.
“Pretende-se criar sinergias com outras entidades fora da nossa região como é o caso de Santa Maria de Feira que tem o Festival do Imaginário e onde criaram este Pinóquio como uma fantasia” explica a vereadora da cultura da câmara de Bragança. “Queríamos que viesse a Bragança conhecer as nossas raízes e o Mascarado, transmitindo conhecimento e identidade” refere Fátima Fernandes.
A Mascararte é encarada por António Tiza, membro da organização da bienal, como um evento fundamental para a preservação das tradições de Inverno, porque para além de serem divulgadas também são estudadas.
“O facto de virem aqui as máscaras e trajes são dados a conhecer e valorizados, incentivando à sua preservação e até expansão como é o caso de algumas festas que foram já revitalizadas” afirma.
As exposições, concursos e conferências vão ser concentradas na Praça Cavaleiro de Ferreira.
A máscara é, de resto, o tema que serviu de base à primeira tese de mestrado a ser apresentada no Instituto Politécnico de Bragança.
Esta tese aborda “como implementar as tradições dos rituais de mascarados na sala de aula, a forma como o professor deve tratar o tema” adianta Luís Canotinho, orientador da tese e presidente da comissão científica do Mestrado em Animação Artística, explica o que aborda.
A tese vai ser apresentada amanhã.
Escrito por Brigantia