Macedo do Mato quer estrada asfaltada mas câmara diz que não tem dinheiro

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Seg, 25/07/2011 - 11:24


Uma ligação entre Macedo do Mato e Frieira, uma das três aldeias anexas da freguesia, no limite do concelho de Bragança. Aproveitando a cerimónia de inauguração do novo centro de convívio da freguesia, João Fernandes, o presidente da Junta, deixou já o pedido à câmara de Bragança.

“É mesmo necessária. São 1500 metros e não é assim tão difícil de fazer. Quando é preciso reparar a nossa estrada, não temos por onde sair, temos de ter outro acesso. E dá jeito para escoar produtos agrícolas e para as pessoas virem votar no dia das eleições”, sublinha.

 

No entanto, o presidente da câmara de Bragança tratou de deixar já um aviso. Com os constrangimentos financeiros que existem actualmente, a estrada entre Macedo do Mato e Frieira não é uma prioridade.

 

“Macedo do Mato é servido por uma boa estrada, com ligação a uma estrada nacional. Esta ligação, dentro da própria freguesia, trata-se de um caminho rural que procuramos beneficiar sempre que possível. Mas não estamos em tempo de descurar prioridades. Há outras prioridades dentro da freguesia, como seja a construção do saneamento básico da aldeia de Frieira”, sublinha o autarca.

 Ainda assim, o último sábado foi dia de festa na freguesia com a inauguração de um centro de convívio. Uma obra que estava pronta há dois anos mas que aguardou a constituição de uma direcção da associação local.

Uma obra que João Fernandes garante que permitiu poupar dinheiro à autarquia.

 

“Gastamos aproximadamente 35 mil euros em duas obras, quando se gasta isso só numa. Transformámos a antiga sede da junta em centro de convívio, que fica mais acessível aos mais velhos, e recuperámos a antiga escola para sede da junta”, explica.

 Adjudicado está já um muro na rua principal da aldeia, que custará cerca de 35 mil euros.

Para já, o novo centro de convívio veio dar outra alma a esta aldeia com pouco mais de cem habitantes.

 

“É uma coisa de que as pessoas necessitavam para se distraírem e passar o tempo. Podem fazer convívios, jogar às cartas, tomar um cafezito. Antes disso andavam por aí, à sombra das árvores”, diz Ambrósio Afonso. José Luís Baltazar diz que “vai trazer uma oportunidade única, que se tinha perdido com o tempo, as tabernas”. “Para as aldeias este tipo de edifícios prestam-se para tudo, para juntar velhos e novos, poderem conviver, fazer festas, como casamentos, e tudo isso contribui para torná-los lugares de convívio vivos”.

 

O arranjo da fonte é outro dos pedidos dos habitantes da freguesia.

Escrito por Brigantia