Sex, 02/05/2008 - 09:57
No entanto José Ribeiro, o presidente do conselho de administração da Aeronorte diz que esta possibilidade não está contemplada no contrato celebrado com o Governo. Trata-se de uma iniciativa da empresa. “O contrato é apenas cinco dias por semana, o fim-de-semana reserva-se para descanso e para outros voos que a empresa possa ter a nível turístico, para já está confirmado cinco dias por semana”, garante José Ribeiro.
Para já a Aeronorte assegura o serviço por um período de seis meses, até estarem concluídos os procedimentos legais do concurso público para a entrega definitiva da carreira aérea. Mantém-se as duas viagens diárias de segunda a sexta-feira, em cada sentido, como acontecia anteriormente.
O comunicado refere ainda que a empresa deve oferecer "uma gama de tarifas especiais adaptadas à procura e subordinadas a condições especiais, nomeadamente excursões e determinados eventos”. Para evitar a irregularidade do serviço que ocorreu com a Aerocondor, o Governo exige que "o número de voos cancelados não deve exceder os 3%" e impõe que "os atrasos superiores a 15 minutos não ultrapassem 15% dos voos". A nova operadora terá ainda de disponibilizar, pelo menos, um sistema de reservas informatizado tendo já criado e-mails na sua página web para esse efeito.
José Ribeiro adianta que este serviço vai ser melhorado de forma a permitir também o pagamento dos bilhetes on-line. “ Podem fazer por telefone, podem falar para os nossos escritórios para Lisboa e Porto e nos próximos dias estamos preparados para o sistema ser todo por Internet”, revela o presidente do conselho de administração da Aeronorte, afirmando que “no site as reservas já podem ser feitas, mas estamos a prepararmo-nos para que o próprio pagamento possa ser feito através da Internet”.
A Aeronorte deverá submeter à aprovação do INAC (Instituto Nacional de Aviação Civil) um plano de exploração dos serviços aéreos concessionados. A empresa vai receber do Estado cerca de um milhão e meio de euros para assegurar este serviço público, variando de acordo com a taxa de ocupação, pois quantos mais passageiros transportar menos recebe do Governo.