Qua, 21/10/2020 - 09:01
Jorge Santos, que era também vice-presidente da última distrital de Bragança, abandonou mesmo o partido, entregando o cartão de militante.
Jorge Santos queixa-se de práticas pouco democráticas e explicou que já anunciou há algum tempo a intenção de se candidatar a líder da distrital, mas até agora o partido não marcou eleições. “Há um mês e meio anunciamos que iríamos ser candidatos novamente, com uma nova lista, e o partido, até agora, não tem marcado eleições para a distrital, nem o quer fazer porque se tivesse intenções indicava uma data”.
O presidente demissionário da Comissão Política de Vimioso do CDS/PP queixa-se de “desrespeito” por parte da nova direcção nacional dos centristas em relação aos dirigentes e militantes que representam o partido localmente. “Toda a gente tem noção de que, neste momento, o partido é gerido por pessoas pouco competentes, que não têm noção do que é uma concelhia, uma distrital, o que é fazer campanha porta a porta. Para além de outras coisas, nomeadamente estarem a pensar fechar sedes do partido porque acham que é uma forma de recuperar financeiramente o partido”.
Militante e líder da concelhia centrista desde 2013 diz ainda que estão a ser marcadas as eleições das concelhias a conta-gotas e deixa o aviso que a situação pode condicionar a preparação das autárquicas. “Nas últimas eleições autárquicas o CDS teve candidaturas em coligação e independentes em todos os concelhos mas desta vez quase acredito que não terá 50% das candidaturas”.
Jorge Santos acusa o partido de não ouvir os militantes e entendeu abandonar o CDS e garante que não vai voltar atrás na decisão e o afastamento do partido é definitivo.
Escrito por Brigantia