Qua, 09/07/2014 - 11:11
Os habitantes da aldeia queixam-se de não haver rede de telemóvel e do facto do telefone fixo estar constantemente avariado. “Estamos vários dias sem telefone. Tenho dois filhos e outro está no estrangeiro e não posso falar com eles. O meu telemóvel, se estiver na varanda dá mas em casa ou na rua não”, conta Emília Lombo.A população lamenta está descontente por pagar um serviço que nem sempre é prestado. “Já chegamos a estar 15 dias tem telefone e tem que se pagar igual”, salienta Lionel Macho.O presidente da Junta de Freguesia de Babe, Alberto Pais, desdramatiza a situação em relação às constantes avarias dos telefones fixos. “Quando se fala que é a maior parte dos dias do ano o telefone fixo está avariado, será um exagero”, considera. O autarca diz, no entanto, que já questionou várias vezes a Portugal Telecom sobre o assunto, sem obter uma explicação para esta situação.Para tentar ajudar a população de Laviados a deixar de estar incontactável, a junta de freguesia contactou as várias operadoras móveis do mercado na tentativa de que reforçassem o sinal nesta aldeia. No entanto, apenas a Vodafone se mostrou interessada e está a terminar a instalação de antenas na aldeia. Falar ao telemóvel pode deixar de ser um sonho e tornar-se brevemente uma realidade nesta localidade.
Esta operadora está a investir em algumas aldeias do nordeste transmontano. A primeira foi Rabal, há cerca de 2 anos. Além de Laviados, também França e Aveleda estão na mira da Vodafone. Este é um dos temas do programa Estado da Região para ouvir hoje a partir das 10h00, aqui na Brigantia.
Escrito por Brigantia