Ter, 25/10/2016 - 10:12
Sobrinho Teixeira, foi um dos subscritores de um comunicado preparado pelo Conselhos Gerais dos Politécnicos, que alerta para a importância da atribuição do grau de doutor por estas instituições.
O documento foi enviado à tutela, à Assembleia da República, aos Grupos Parlamentares, e ao Presidente da República.
No caso específico do Instituto Politécnico de Bragança., Sobrinho Teixeira considera que o facto de a instituição não estar autorizada a atribuir o grau de doutor cria uma situação “artificial”, já que dezenas de académicos frequentam o IPB para preparar a sua tese de doutoramento, que depois têm de defender noutras instituições com as quais tenham protocolos. “Parece-me que será artificial dizermos que os politécnicos não podem dar doutoramentos, apenas porque se chamam politécnicos e, dessa maneira, não responderem à sua missão de envolvimento com o tecido regional. Para nós respondermos àquilo que são as diversas solicitações, precisamos também, de facto, de ter estudantes de doutoramento e, já agora que os temos, parece-me normal que possamos atribuir o grau”, frisa Sobrinho Teixeira.
O representante desta instituição de ensino superior frisa a importância de os politécnicos terem doutorados, contribuindo para o desenvolvimento de investigações que têm em conta as necessidades da comunidade em que se inserem, dando como exemplo o contributo do IPB para a descoberta do produto de combate ao cancro do castanheiro.
O IPB é o politécnico do país com maior percentagem de professores doutorados, sendo que cerca de 70 por cento do corpo docente tem este grau académico.Escrito por Brigantia.