Qui, 12/03/2015 - 10:48
Estas declarações surgem depois da preocupação manifestada pelo presidente da Câmara Municipal de Bragança em relação ao risco de encerramento dos matadouros da capital de distrito e de Vinhais, na sequência da falta de inspectores sanitários.
José Silvano defende que devia ser repensada a estratégia ao nível dos matadouros regionais, até porque considera que há matadouros a mais e animais a menos.
“Há desde o Cachão, Bragança, Vinhais agora o do Planalto. Quase um dava para toda a região e é evidente que havendo vários têm dificuldade em serem sustentáveis. O que é verdade é que devia repensar a situação dos matadouros e chegar a uma conclusão todos juntos que se calhar há matadouros a mais e animais a menos”, afirma José Silvano.
Carlos Guerra também fala de uma pulverização de matadouros fruto de uma estratégia pensada apenas à escala municipal.
“Esta pulverização de matadouros é uma consequência muitas vezes destas políticas muito centradas só à escala do município em vez de um planeamento pensado à escala da região. E isso muitas vezes cria situações de excesso de infra-estrutura que pode levar a situações de incapacidade de funcionamento por falta de matéria-prima”, constata o socialista.
Em relação ao risco de encerramento destes dois matadouros, José Silvano diz que não acredita que a falta de inspectores sanitários só por si contribua para encerrar equipamentos que foram construídos com recursos a fundos comunitários.
Carlos Guerra vai mais longe e diz mesmo que é “indecente” que o governo se depare com falta de profissionais quando há muitos jovens veterinários à procura de emprego.
Declarações de José Silvano e de Carlos Guerra ontem no programa Preto no Branco aqui na Brigantia, com repetição este domingo às seis da tarde.
Escrito por Brigantia