Qui, 22/02/2024 - 11:18
A concessão com a empresa termina no final do mês e uma vez que o resultado do novo concurso demora meses a ser conhecido, o Governo vai avançar com ajuste directo.
O administrador da Sevenair, Carlos Amaro, adiantou que hoje vão apresentar uma proposta. “O Governo enviou-nos um convite para uma adjudicação directa, que nos chegou ontem formalmente, e nós estivemos até longas horas da noite a trabalhar para ter uma resposta que chegue a tempo e que seja possível não interromper esta linha. Vamos entregar hoje a resposta, que acho que vai ao encontro do caderno de encargos daquilo que nos propõem”, referiu, salientando que estão “confiantes” de que a linha se irá manter.
O Governo disponibilizou cerca de 750 mil euros para o ajuste directo. Por este valor, Carlos Amaro explicou que vão ter que ser reduzidos os voos. “O convite foi lançado abaixo dos 750 mil euros e nós vamos apresentar uma proposta ligeiramente abaixo e, portanto, dentro desse valor de indeminização compensatória estivemos a ver a melhor maneira de haver o máximo de frequência possível para o maior número de tempo. Continuarão a ser diárias, no entanto, vão diminuir o número de frequências e alguns destinos”, esclareceu.
Segundo o administrador da Sevenair, o ajuste directo será para operar durante cerca de três meses. “O valor é consideravelmente inferior, por isso é que houve necessidade de reduzir serviços, porque não chegue para tudo. Não é o mesmo valor que constava no contrato anterior”, disse.
No início de Fevereiro, foi aprovado em Conselho de Ministros o lançamento do concurso público para a ligação aérea Bragança-Vila Real-Viseu-Cascais-Portimão, para os próximos quatro anos, no valor de 13,5 milhões de euros. O resultado do concurso demora meses a ser conhecido. Por isso, o Governo vai lançar um ajuste directo com a Sevenair, que opera a linha desde 2009.
Escrito por Brigantia
Foto: Sevenair