Dom, 13/03/2022 - 12:22
As brigantinas ainda estiveram a vencer. Jéssica marcou aos 9 minutos, mas as minhotas acabaram por dar a volta ao marcador. Elisa Vieira (22'), Ana Sá (36'), Maria Abreu (67') e Beatriz Silva (69') apontaram os golos das arsenalistas.
Honório Martins, técnico da A.D. Paredes, já antevia um jogo complicado e lembra as dificuldades sentidas ao longo da época para competir no nacional. “Já sabíamos que o jogo não ia ser fácil. Mas, eu quero dar os parabéns às minhas atletas. É um orgulho treinar esta equipa. Foi uma época complicada. Iniciámos sem o número mínimo de atletas, fizemos sessões de treino com cinco ou seis atletas, depois as jogadoras foram chegando a pouco e pouco. Tivemos que, muitas vezes, recorrer a atletas sub-11 para treinar com as sub-19. É um trabalho complicado mas meritório depois de ver um jogo destes”.
Joana Maia, treinadora do SC Braga, considera que a sua equipa foi superior depois de uma entrada menos positiva no jogo. “A minha equipa não entrou com a postura correcta, com a identidade que tentámos impor em todos os jogos, demos 15 a 20 minutos, mas a partir do momento que nos ajustamos fomos superiores ao adversário”.
O jogo contou com a presença nas bancadas do grupo de bombos da Associação de Pais e Amigos do Diminuído Intelectual (APADI) a convite da AD Paredes, com o objectivo de promover “a inclusão social”. “É um dos valores que trabalhamos no clube. Pretendíamos que este grupo entrasse com as jogadoras em campo, antes do jogo, mas acabou por não ser possível. Quisemos trazê-los ao futebol. Pelo que sei foi a primeira actuação deles depois da pandemia”, explicou a presidente do clube, Alexandra Pires.
A AD Paredes termina a primeira fase do Campeonato Nacional Feminino sub-19 no sexto lugar, último, com 3 pontos. Quanto ao SC Braga conclui a prova na segunda posição com 22 pontos. As duas equipas vão jogar a Taça Nacional.
Foto de Diogo Pinto
