FENAREG aplaude modelo de regadio aplicado no concelho de Alfândega da Fé

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Ter, 05/04/2016 - 19:37


A Associação de Regantes de Alfândega da Fé integra agora a Federação Nacional de Regantes de Portugal (FENAREG). A Federação promoveu um encontro nacional em Alfândega da Fé que contemplou a visita à área abrangida pelo regadio da barragem da Esteveinha, de forma a conhecer o modelo implementado.  

Para o presidente da Cooperativa Agrícola de Alfândega da Fé e vice-presidente do Município, Eduardo Tavares, a partilha de experiências com associações de regantes de todo o país e o apoio prestado pela FENAREG “vão potenciar o trabalho que tem vindo a ser desenvolvido na área do regadio no concelho”. O presidente da FENAREG, José Núncio, mostrou-se surpreendido pela realidade que encontrou em Alfândega da Fé e elogiou o papel que a autarquia tem desempenhado na implementação do sistema de regadio. O regadio em Alfândega da Fé ganhou um novo fôlego, depois das obras de requalificação do perímetro de rega da Barragem da Esteveinha, concluídas no final de 2014 e inauguradas no Verão passado. O projecto, da responsabilidade da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, demorou 5 anos a ser implementado e contou com o apoio de fundos comunitários.Veio solucionar um problema que durava há mais de 40 anos, em que o sistema de rega no perímetro desta barragem estava devoluto.O presidente da Associação de Regantes de Alfândega da Fé espera que este trabalho tenha agora continuidade. Joaquim Ribeiro enaltece ainda o apoio do Município e o entusiasmo dos regantes neste processo. Actualmente, são beneficiados pelo regadio da Barragem da Esteveinha cerca de 600 hectares. O objectivo é ampliar esta rede, estando a ser analisado o projecto de implementação da 2ª fase do regadio de Alfândega da Fé, de forma a que possa ser candidatado a fundos comunitários.Em cima da mesa, está a possibilidade de construir uma barragem no Planalto de Vilarchão e Parada e a reabilitação da barragem de Vale do Camba. Obras que rondam os 4 milhões de euros e cujo regadio deve abranger 800 hectares de terrenos agrícolas.     Escrito por Brigantia