Ter, 14/07/2015 - 12:30
Um investimento de 45 milhões de euros que vai permitir criar cerca de 500 postos de trabalhos, 400 na nova unidade e cem na unidade inaugurada em 2001.Na assinatura do protocolo estava prevista a presença do primeiro-ministro Pedro Passos Coelho que acabou por cancelar a vinda a Bragança, justificando-se com a presença na reunião extraordinária com o Eurogrupo em Bruxelas, que se prolongou até ao início da manhã. Em representação do governo, o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, salientou a importância deste de investimento no interior do país. “Muitas vezes, os escapes ou os assentos de muitos carros oficiais de muitos dirigentes de países estrangeiros, que vemos inúmeras vezes em imagens de televisão são, muito provavelmente, produzidos em Bragança ou nalguma das outras cinco unidades da Faurecia espalhadas pelo nosso país”, constata o vice-primeiro-ministro, que apontou o caso do investimento desta empresa como “o que mais se precisa em Portugal". O presidente da Câmara Municipal de Bragança, Hernâni Dias, sublinha o apoio que Município presta à empresa para garantir a sua fixação no concelho. Actualmente, estão a desenvolver uma parceria que possa facilitar o processo de transporte dos componentes de indústria automóvel. "Nove em cada dez euros vendidos no concelho de Bragança são responsabilidade desta empresa. Estamos neste momento a dedicar uma linha de transporte para a Faurecia. Tentamos dar outros contributos importantes para quem toma decisões. Por exemplo, tentamos fazer também com que todo o processo de licenciamento seja facilitado, ultrapassando algumas dificuldades que, num processo normal poderiam causar alguma entropia” , frisou o autarca. Já o vice-presidente executivo da Faurecia Emissions Control Technologies, Cristophe Schmitt, considera que Portugal e mais concretamente Bragança, reúne as condições ideais para a expansão da empresa. “Temos, efectivamente de ter em conta uma série de parâmetros que nos fazem chegar a uma equação e tomar uma decisão. Essa equação equilibrada assenta em parâmetros como as infra-estruturas, a competitividade, a formação, uma vez que em Portugal os engenheiros são muito bem formados e na relação que estabelecemos com as autoridades locais, nomeadamente, com o governo e o Município… Uma série de características que nos fazem continuar a investir em Bragança”, revelou o responsável. A empresa de componentes de industria automóvel é a maior entidade empregadora do distrito de Bragança, esperando-se que até 2017 empregue 1200 pessoas. A empresa de componentes de indústria automóvel é a maior entidade empregadora do distrito de Bragança, dando trabalho actualmente a 720 pessoas e esperando até 2017 empregar 1200 trabalhadores. Escrito por Brigantia.