Sex, 29/10/2010 - 10:51
Segundo Hélder Soares, gerente de dois postos de abastecimento em Bragança, os prejuízos ascendem a várias centenas de euros.
“Todos os meses há quatro ou cinco casos. Sempre tivemos esse problema, mas tem-se mantido. O prejuízo ronda os 150, 200 euros por mês”, revela.
Mesmo assim, e graças ao sistema de videovigilância, já foi possível recuperar parte do prejuízo.
Mas nem todos sofrem do mesmo problema. As bombas à saída de Bragança para Vinhais tiveram esta semana o primeiro caso do género.
Hélder Soares explica que são as bombas que estão em regime de self-service as que mais sofrem.
“Temos o caso de termos um self-service, onde acontecem mais casos, e um de full service, onde há sempre alguém na rua a abastecer os carros e o condutor não tem tanta possibilidade de fugir”, sublinha, adiantando que este mês já foi vítimas de duas situações. “Uma deu um prejuízo de 73 euros e outra de 40”.
Já Henrique Jorge, proprietário de dois postos em duas das saídas da cidade, revelou à Brigantia, apesar de não gravar declarações, que são poucos os casos que o afectam. O último dos quais no valor de 20 euros. Mas o posto que possui na saída de Bragança Oeste é a mais afectada.
Já Horácio Galvão, gerente do posto assaltado esta semana, tem uma explicação para haver poucos casos em certos postos da região.
“A nossa clientela também é muito aqui da zona e não temos grandes problemas, felizmente.”
Contactada pela Brigantia, a PSP garante que não recebeu nenhuma participação formal de situações destas em 2010. Por isso, não pode fazer diligências.
Também à GNR são raros os casos que terminam com apresentação de queixa formal.
O último aconteceu no final de Setembro de 2009, mas envolveu também um assalto com arma de fogo ao posto de abastecimento da aldeia de Santa Comba de Rossas, no concelho de Bragança.
Os dois suspeitos acabaram por ser apanhados já na capital de distrito e os 400 euros roubados foram recuperados.
Escrito por Brigantia