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Empresário de Bragança acusado de botulismo condenado a cinco anos de prisão com pena suspensa

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Sex, 03/02/2023 - 17:43


O empresário acusado no caso do botulismo em Bragança, em 2015, foi condenado a cinco anos de prisão, com pena suspensa, e a pagar cerca de 30 mil euros a três lesados, avança a Lusa, citando fonte judicial

A sociedade de que era proprietário, e que também é arguida no processo, foi condenada a pagar uma multa de montante global de 60 mil euros, substituída por uma caução de boa conduta de 65 mil euros, o que implica que ficará livre do encargo se não cometer mais ilícitos no prazo cinco de anos, acrescenta a Lusa.

O julgamento começou em Setembro do ano passado, sete anos depois da polémica que levou à hospitalização de quatro pessoas, que terão consumido os enchidos numa feira e num restaurante distinguido pela Michelin, e que afetou as vendas dos conhecidos enchidos transmontanos.

No banco dos réus esteve o chefe de cozinha de Bragança Luís Portugal e a empresa de que de era gerente, Verdade Transmontana, acusados de quatro crimes de corrupção de substâncias alimentares, agravados pelo resultado.

A acusação concluiu que a causa da doença de quatro pessoas por botulismo, em 2015, se deveu à ingestão de alheiras alegadamente contaminadas com a toxina libertada por uma bactéria, que pode ser fatal.

Escrito por Terra Quente (CIR)