Qua, 17/11/2010 - 11:18
Até ao momento, os apoios a Pedro Pires e à sua companhia de dança contemporânea apenas surgiram da Câmara de Macedo, apesar das várias tentativas de contacto com as duas maiores autarquias do Nordeste: Bragança e Mirandela.
A companhia de dança contemporânea do Norte pode ficar sediada no Nordeste Transmontano, tem luz verde e algum financiamento do Ministério da Cultura, mas precisa de mais. O apoio das autarquias locais.
“Falta mesmo só reunir com as autarquias. Relativamente ao ministério acho que me vão mesmo dar autorização. Estamos a falar de uma companhia que não está no Porto ou em Braga, mas sim em Macedo, Bragança e Mirandela.”
O problema para a criação desta companhia do Norte reside na necessidade de somar aos apoios do ministério apoios das autoridades locais. Uma luta que Pedro Pires pretende travar.
“Tenho uma outra guerra que é aqui. O ministério não existe para apoiar e financiar por completo, mas sim estimular e incentivar as autarquias. Isto é um trabalho de todos. Neste momento está a ser difícil fazer esta sensibilização. Todas as regiões estão a receber milhões de euros para a cultura e fazem um investimento inferior”.
Até ao momento, a autarquia que tem mostrado menos abertura foi Bragança.
“Tento reunir com o senhor presidente mas não obtenho resposta. Mas reuni com a senhora vereadora, mas no decorrer da reunião é sempre o senhor presidente é que decide, o senhor presidente é que sabe. Então se é ele que decide e sabe deixe-me reunir com ele”.
A companhia de dança “Código Dance Project” poderá dar lugar à Companhia de dança contemporânea do Norte, com sede no Nordeste Transmontano, mas até ao momento, apenas há o apoio da Câmara de Macedo. Pedro Pires luta ainda pelo apoio de, pelos menos, as outras duas maiores Câmaras da região, Bragança e Mirandela.
Escrito por CIR