Qua, 01/07/2020 - 09:20
Paula Pimentel sublinha ainda que, além desta, há mais medidas preventivas a tomar e reforçar. "A grande preocupação é evitar que o problemas chegue às IPSS e isso implica muitos cuidados desde a higienização, desinfecção permanente dos espaços e, sobretudo, evitar o contacto dos nossos utentes com a comunidade. Não falo em isolamento, falo em medidas de prevenção e isso passa pelo evitar do contacto com a comunidade. A nível de recursos humanos e dirigentes é importante que haja uma formação adequada e um grande controlo nos procedimentos até então adoptados. Devemos procurar afinar e nunca relaxar".
A união, presidida por Paula Pimentel, promoveu um seminário online em que este tema foi discutido. E como por todo o país, várias IPSS enfrentaram, de forma bastante violenta, a pandemia em primeira mão, a presidente da entidade frisou ainda que as instituições da região fizeram um bom trabalho. "Todas as IPSS tiveram um trabalho de mérito e de excelência porque conseguiram prevenir e evitar o pior. Os procedimentos adoptados, a informação e a comunicação permanente entre todas as instituições foram fundamentais e ajudou, de certa forma, a melhorar a capacidade de intervenção. Foi um bom exemplo e, por isso, a ideia deste seminário foi, precisamente, reforçar as boas práticas adoptadas para, no caso de termos que lidar com uma segunda vaga, estarmos ainda melhor preparados".
O seminário online, em que participaram 16 instituições, ficou marcado pela preocupação de técnicos e dirigentes, que acreditam que há a necessidade de mais informação e melhores orientações, para poderem antecipar medidas de protecção.
A dirigente sublinhou que “todos os cuidados são poucos” e não pode haver demasiada flexibilidade, já que se trata de uma população muito vulnerável, que há obrigação de proteger.
Escrito por Brigantia