Deputados constatam degradação da Conservatória de Carrazeda de Ansiães

PUB.

Ter, 19/05/2009 - 17:40


O edifício que acolhe a Conservatória do Registo Civil e Predial de Carrazeda de Ansiães está numa situação de ilegalidade.  

Falta espaço para tudo e as escadas são estreitas e íngremes, o que facilitou já a ocorrência de diversas quedas, nomeadamente de pessoas idosas.

 A constatação foi feita pelos deputados do PSD na Assembleia da República, eleitos pelo círculo eleitoral de Bragança, depois de uma visita àquelas instalações: 

“A ilegalidade prende-se logo com o facto de pessoas de mobilidade limitada ficam impossibilitadas de aceder aos serviços. Os funcionários, por extrema competência, prestam os serviços à porta, o que é inadmissível em pleno século XXI. A situação é muito preocupante. As instalações estão completamente ultrapassadas”, diz a deputada Magda Rocha.

 

A deputada acrescenta o que os parlamentares sociais-democratas pretendem fazer para solucionar o problema da Conservatória do Registo Civil e Predial de Carrazeda de Ansiães: “Da nossa parte vamos fazedr chegar um requerimento junto do ministro da Justiça no sentido de saber qual o interesse político para resolver a questão. O ex-edifício das Finanças, que tem 570 metros quadrados – o que seria mais do que suficiente – e não requer grande investimento, seria a melhor solução. Não podemos continuar com o discurso das grandes obras e depois temos as populações do interior votadas ao abandono.”

  Os utentes dos serviços agradecem a preocupação dos deputados e esperam que seja encontrada uma alternativa ao actual edifício da Conservatória.

Francisco dos Santos, de Luzelos, António Santos, da Beira Grande, e Manuel Barbosa, de Campelos são algumas das vozes que reclamam melhores condições:

 “Está mesmo uma miséria. Uma pessoa idosa já não consegue subir”, diz Francisco Santos. “Deviam ter uma casa mais apropriada”, defende, por sua vez, António Santos. Já Manuel Barbosa assegura que “muitas pessoas vêem-se à rasca para subir e para descer”.   Escrito por CIR