Qui, 18/06/2009 - 19:59
“Vi que estavam reféns no autocarro e queriam matá-los porque queriam dinheiro. Depois houve uma explosão para os afastar e foram lá polícias”, explicou Diogo Filipe, um dos muitos alunos que assistiram ao simulacro. Já Ricardo Fernandes confessa que se assustou com a explosão, ele que também viu “os treinos dos cães”. Mesmo assim, diz que o que gostou mais foi “da explosão”. Também Daniel Alexandre confessa que foi “da explosão” que mais gostou, apesar de “uns senhores que desceram um prédio com cordas” lhe terem chamado a atenção.
A acção decorreu no jardim da Braguinha, ao longo de toda a manhã. O comandante Amílcar Correia diz que tudo correu conforme planeado.
“Correu dentro do tempo limite. Mas como estava muito calor e os jovens estavam a ficar impacientes, tivemos de abreviar as negociações”, explicou. Amílcar Correia diz que “na prática, estas situações são muito mais difíceis” e, por isso, é necessário que as forças de segurança “estejam preparadas”. E, para além de ser “uma demonstração à população”, este é um “exercício treino” para a própria PSP.
Apesar de ser uma cidade pacata, o comandante Amílcar Correia recorda que Bragança já viveu um caso de sequestro.
“Tivemos um caso real no bairro do sapato, há três anos, em que um cidadão armado alvejou uma senhora com cinco tiros e a polícia que se dirigiu ao local. Depois barricou-se nuns terrenos e estivemos em negociação com ele quase cinco horas.”
Um sequestro simulado que serviu de treino ao Grupo de Operações Especiais da PSP, esta manhã, em Bragança.
Escrito por Brigantia