Qua, 12/11/2014 - 09:27
De acordo com Jerónimo Pereira, o dinheiro tem de ser gerido com muito cuidado para fazer face às despesas fixas, como o aquecimento. “Os cortes têm afectado o funcionamento especialmente na gestão das verbas fixas. O Inverno é difícil, vai-se fazendo a gestão possível, em períodos em que o tempo está melhor o aquecimento vai-se cortando, as horas de funcionamento vão-se diminuindo”, admite o responsável das escolas de Carrazeda.O professor de edução física esclareceu que a escola sede necessita de obras e espera ainda que possa receber intervenções no âmbito da Parque Escolar. “As instalações da sede de agrupamento estão bastante degradadas, desde a sua construção em 1982 que não foi feita qualquer intervenção de fundo”, relata.O centro escolar é considerado pelo director como vantajoso para os alunos, por permitir uma maior sociabilização e aumentar o sucesso escolar. No entanto, os problemas que a infra-estrutura apresentava quando foi inaugurada, como a falta de um ginásio ou de cobertura entre o centro e a escola sede, mantêm-se.
Jerónimo Pereira critica a imposição de aumento de alunos por turma nos Cursos de Ensino e Formação, regra que impediu a abertura da oferta formativa este ano, no agrupamento com 650 alunos. “Nestas localidades, ter uma turma com 24 alunos para criar um curso destes é quase impossível”, explica Jerónimo Pereira.
Escrito por Brigantia