Seg, 15/11/2010 - 11:03
A primeira vez que a castanha certificada foi vendida ao público foi este fim-de-semana, na oitava edição da Feira da Castanha de Edroso, em Macedo de Cavaleiros.
Paulo Pinto, técnico da cooperativa Soutos os Cavaleiros, garante que a denominação de origem protegida será uma mais-valia para o produtor a longo prazo, pois é esperado um aumento de produção de castanha nos próximos 20 anos.
“No futuro vai trazer mais valias do que neste momento. A castanha ainda é um produto com muita procura e não há um excesso de produção. Mas daqui a uns anos a produção vai aumentar porque ainda há soutos novos. Daqui a 20 anos os soutos vão produzir o dobro ou o triplo e aí vai haver excesso de produção.”
Esta certificação vai ajudar a posicionar a castanha no mercado.
Tal como no Azeite, Paulo Pinto acredita que há muita confusão quanto à origem do produto que se encontra à venda.
“Temos aí castanha à venda, dizem que é de origem portuguesa, de Trás-os-Montes mas ninguém consegue dar essa garantia. Nós damos.”
A Cooperativa Soutos os Cavaleiros tem cerca de 50 sócios, dos quais 48 são produtores. A mais recente aposta é na comercialização da castanha DOP Terra Fria.
Escrito por CIR