Compostor doméstico para recolher lixo dos trabalhadores da Mota-Engil

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Qua, 25/11/2009 - 10:11


No pico da obra de construção do IP2 e do IC5 estarão a viver cerca de 500 pessoas nos dois estaleiros criados no concelho de Vila Flor: um na Trindade, outro em Carvalho de Egas. Ao fim e ao cabo serão duas “aldeias” que, logicamente, também vão criar lixo, à razão de um quilo diário por cada trabalhador.  

Para o que não é biodegradável a empresa Resíduos do Nordeste já lá instalou os respectivos contentores e ecopontos.

Para a matéria orgânica foi colocado um compostor, ontem, junto ao refeitório do estaleiro da Trindade.

 

A iniciativa é da Mota-Engil, empresa que lidera o consórcio responsável pela construção daquelas duas vias, da concessão do Douro Interior.

Pretende-se “sensibilizar os colaboradores para perceberem que a gestão de resíduos por vezes não é visível e aqui conseguem ver todo o processo desde a produção e à suua utilização como matéria-prima” explica David Gomes, responsável pela área ambiental.

 

Reduzir a produção de lixo é o objectivo que a Resíduos do Nordeste persegue.

“Definitivamente temos de inverter a produção de resíduos que está associada ao ciclo económico” afirma o director, Paulo Praça acrescentado que “neste momento já sentimos uma ligeira diminuição de resíduos muito por causa da situação económica que vivemos, mas era importante que a produção de resíduos começasse a ter uma diminuição” salienta.

 

Ontem, a Mota-Engil quis assinalar a Semana Europeia da Prevenção de Resíduos com a colocação de um compostor junto ao refeitório do estaleiro da Trindade.

O composto orgânico que resultar dos restos de comida e de outras matérias há-de servir para adubar uma oliveira cujo destino era o abate e que os engenheiros da Mota-Engil decidiram adoptar.

Escrito por CIR