Qua, 11/02/2015 - 19:10
“ Da parte dos partidos políticos é bem presente qual é o sentimento e o interesse que têm por Trás-os-Montes, que é pouco ou nenhum”, frisa Nuno Filipe. Nuno Filipe sublinha que, apesar da ausência de alternativas à A4 ser o principal argumento usado para que esta autoestrada não seja portajada, existem outros, como o facto de muitos habitantes do nordeste transmontano serem obrigados a deslocarem-se a Bragança para usufruírem de serviços públicos que foram retirados das suas localidades. “O nosso ponto de vista é que a questão de portajar a A4 vai muito para além da falta de alternativas. Embora esse seja talvez o principal factor, existem muitos mais. Por uma questão de princípio não se deve portajar a A4, uma vez que os cidadãos estão condicionados à utilização desta autoestrada para usufruir dos serviços que lhe foram retirados dos seus concelhos, como é o caso dos tribunais”, sublinha Nuno Filipe. Depois desta audição, espera-se que a introdução de portagens na A4 vá a votação em plenário. Além das cerca de 6 mil assinaturas da petição em papel, a Comissão de Utentes da A4 conseguiu reunir cerca de 1850 assinaturas através da petição online. Escrito por Brigantia.