Sex, 11/12/2009 - 11:11
O projecto foi ontem apresentado e vai arrancar em Janeiro, com uma duração de 36 meses.
Durante este tempo, a instituição vai intervir em quatro áreas diferentes, para promover a inclusão social, mas o emprego é um dos factores que mais preocupa os responsáveis.
“No eixo da empregabilidade vamos tentar criar algumas ILEs, motivá-las para criar o seu próprio emprego, ou reencaminhá-las para as ofertas existentes, diz Carla Pires, coordenadora do projecto.
Ainda no âmbito do emprego, pretende-se realizar três feiras de emprego, durante o período de vigência do projecto, bem como criar um gabinete de apoio.
“Vai ter um economista disponível para encaminhar as pessoas”, explica.
A área de intervenção envolve as freguesias da Sé, Gostei, Nogueira, Carrazedo e Rebordãos.
O autarca de Rebordãos, Adriano Rodrigues, considera que este projecto traz benefícios para a população.
“Sim, porque há muitas dificuldades económicas no meio rural e há muita gente em dificuldades de ensinamento de viver e gastar o pouco que têm. Cerca de 60 pessoas serão capazes de precisar do apoio deste projecto. Nem são muitos idosos, são pessoas com 30, 40 anos, com dificuldades em gerir a vida.”
A directora do Centro Distrital de Segurança Social de Bragança, Teresa Barreira, acredita que estas acções vão contribuir para combater a pobreza e exclusão social no concelho.
“Não é só pobreza monetária mas ausência de capacitação, de competências. Vai servir para termos um diagnóstico muito mais apurado sobre o que existe.”
O projecto conta ajudar mais de 16 mil pessoas e está orçado em 450 mil euros, com financiamento a 100% do Programa Operacional do Potencial Humano.
Escrito por Brigantia