CAP e AOTAD tentam seduzir empresas de distribuição a comprar azeite transmontano

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Qui, 19/11/2009 - 16:11


Foram dois dias a tentar sensibilizar a APED (Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição) a adquirir, para as grandes superfícies comerciais, o azeite com denominação de origem protegida de Trás-os-Montes e Alto Douro. Foi o que fizeram, esta terça e quarta-feira, a Confederação de Agricultura de Portugal (CAP) e a Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD) que deram a conhecer os embaladores regionais e a capacidade agro-industrial da fileira a uma delegação da APED. E os resultados parecem ter sido positivos.  

Com esta iniciativa pretendem dar a conhecer o melhor que o Azeite de Trás-os-Montes e Alto Douro tem para oferecer quer ao nível da qualidade quer ao nível do potencial produtivo.

Neste último ponto, José António Rousseau, director geral da APED, salienta a importância de os produtores da região produzirem em grande escala.

Mais uma vez a questão do associativismo é abordada.

“É necessário ter dimensão para poder abastecer um hipermercado” salienta.

 

Mas, o director geral da APED revela que estão a ser feitos contratos entre uma grande superfície comercial e produtores locais. “Ainda na semana passada este cá o comprador do Pingo Doce para fazer aqui contratos com alguns produtores para abastecer as mais de 200 lojas dessa cadeia de hipermercados” adianta.

 

O presidente da Associação de Olivicultores de Trás-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), refere que, neste processo, a associação serve como veículo de aproximação aos produtores, e como promotor de algum conhecimento básico sobre os azeites. “A nossa função é dinamizar e com isto nós estamos a transmitir alguma conhecimento básico para que tenham mais alguma informação quando compram azeite” afirma António Branco.

 

Esta visita da Delegação da APED, está inserida num protocolo celebrado há já 14 anos com a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), e que tem como objectivo fazer nascer negócios.

O presidente da CAP diz que a eliminação de intermediários é extremamente importante, pois assim as mais valias podem ficar no produtor. “Comprando directamente à produção, podem comprar-se produtos genuínos e provavelmente em melhores condições financeiras” afirma João Machado.

 

Foi feita ontem a apresentação genérica de todos os embaladores regionais e o conhecimento da capacidade agro-industrial da fileira, a representantes de grandes superfícies comerciais especialmente direccionados para a aquisição de Azeite.

Escrito por CIR