Sex, 04/06/2010 - 10:54
Na Assembleia Municipal da passada quarta-feira, o autarca explicou que a estrutura desportiva ao ar livre vai ficar adiada devido à falta de capacidade financeira, embora admita que é uma necessidade:
“As crianças e os jovens de Carrazeda não têm um sítio para jogar. Depois das aulas vão para o largo das Finanças. Era nossa intenção colmatar essa carência através da construção do pavilhão polidesportivo ao ar livre. Mas não temos muito dinheiro para fazer um polidesportivo e um gimnodesportivo, já que o orçamento ficou acima do previsto, atinge os 150 mil euros. Então vamos concentrar as atenções no gimnodesportivo.”
Mesmo assim, o pavilhão gimnodesportivo está dependente de fundos comunitários, já que a Câmara não tem hipóteses de o construir a expensas próprias e os magros recursos já têm para onde ir:
“Se viermos a ter condições financeiras do município e que abra um programa, avançamos com ele. Mas temos de ser realistas, todos os programas obrigam à comparticipação municipal. E aí temos outros programas, como o centro escolar, a regeneração urbana, de três milhões de euros e vamos entrar com a repavimentação de estradas. Temos de optar”, sublinha.
O presidente da Câmara de Carrazeda, José Luís Correia, na Assembleia Municipal de quarta-feira, onde assumiu que o concelho precisa urgentemente de um pavilhão gimnodesportivo, já que o da Escola Secundária já não oferece condições para receber provas oficiais.
Escrito por CIR