Sex, 22/04/2016 - 12:04
O Director Executivo do Brigantia-EcoPark, Paulo Piloto, admite que não é qualquer empresa que pode instalar-se no edifício. “Não será qualquer tipo de empresa que poderá vir para dentro do Parque de Ciência e Tecnologia. Tem de ter alguns critérios, que são avaliados por um júri independente, que nos dá informação sobre o impacto que essa empresa trará para o parque. Tenho recebido muitos empresários que, só depois de falarem connosco, se apercebem do objectivo do parque. O objectivo principal do parque não é acolher qualquer tipo de empresa mas acolher empresas que utilizem a tecnologia para o desenvolvimento de um produto. São empresas que se caracterizam por empregar pessoas qualificadas, que têm um nível de conhecimento superior e são esse tipo de empresas que pretendemos gerar aqui e atrair para o Parque de Ciência e Tecnologia”, frisou o responsável. Apenas sete empresas corresponderam, até agora, aos critérios exigidos pelo Parque e, dessas, apenas quatro já estão em funcionamento. Há ainda muitos laboratórios e escritórios por ocupar num edifício composto por quatro pisos e que pretende ser um espaço de ciência, tecnologia e investigação. “Temos 74 espaços individualizados e 23 espaços laboratoriais. Há nitidamente uma aposta em atrair empresas que, de alguma forma, utilizem tecnologia, por isso é que se criaram tantos laboratórios”, acrescentou Paulo Piloto. O Brigantia-EcoPark foi inaugurado em Agosto do ano passado. Demorou três anos a ser construído e representou um investimento de cerca de 9,5 milhões de euros. Faz parte do Parque de Ciência e Tecnologia de Trás-os-Montes e Alto Douro, que integra também o Regia Douro EcoPark Parque de Ciência e Tecnologia de Vila Real, cuja inauguração está prevista para o próximo mês. Os dois parques resultam de uma parceria entre os municípios de Bragança e Vila Real, o Instituto Politécnico de Bragança, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro e a Associação do Parque de Ciência e Tecnologia do Porto. Escrito por Brigantia.