Autarcas do distrito negoceiam mais financiamento para a saúde

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Sex, 12/06/2015 - 12:24


  Os autarcas transmontanos vão hoje reunir com os restantes municípios da região Norte, com representantes da ARS Norte e da CCDR-N. O objectivo é discutir o mapeamento dos investimentos na área da saúde que deverão ser candidatados ao próximo quadro comunitário. 

Os autarcas da CIM Terras de Trás-os-Montes não concordam com a proposta inicial do governo que previa 370 mil euros de investimentos nesta área para o distrito de Bragança, de um valor total de 27 milhões previsto para a região Norte. A CIM apresentou já uma contraproposta no valor de 3 milhões de euros. Na última reunião desta Comunidade Intermunicipal, que decorreu ontem em Vimioso, estes autarcas mostraram mais uma vez o descontentamento com o financiamento na área da saúde para os próximos 7 anos, como explica o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Américo Pereira. “A Comunidade Intermunicipal já disse que não concorda com estas verbas e vai fazer aquilo em relação às escolas em que fizemos subir a verba indicada pelo Ministério de 8 milhões para 14 milhões de euros e na área da saúde vai ser a mesma coisa. Não podemos consentir que nos dêem uma miséria de 370 mil euros para os próximos 7 anos para investimento em equipamentos na área da saúde no território de Trás-os-Montes. Já fizemos as contas e dá pouco mais de um cêntimo por pessoa. Não queremos contribuir por omissão para o desmoronamento do Serviço Nacional de Saúde, o que é aliás uma realidade que já está a acontecer”,frisa Américo Pereira.
Apesar do Secretário de Estado da Saúde ter garantido em Bragança no mês passado, que o valor inicial proposto pela ARS Norte já tinha sido corrigido, Américo Pereira, sublinha que “ainda não há acordo” entre as entidades envolvidas no processo.
Inicialmente a CIM Terras de Trás-os-Montes defendia que deveriam ser investidos 5 milhões de euros na área da saúde no distrito de Bragança nos próximos 7 anos. Nesta fase de negociações a contraproposta apresentada fixou-se nos 3 milhões de euros. Escrito por Brigantia.