Autarcas da região querem mais financiamento para a saúde

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Sex, 22/05/2015 - 11:17


    Os autarcas transmontanos reclamam mais verbas para a saúde, na região. O mapeamento dos investimentos na área que deverão ser candidatados ao próximo quadro comunitário está a ser realizado entre a CCDR N, a ARS e a CIM Terras de Trás-os-Montes.

Mas a proposta inicial do governo foi rejeitada pelos autarcas da comunidade intermunicipal. De acordo com Américo Pereira, presidente da CIM, a ARS Norte fez uma proposta inaceitável para a região.
“A Administração Regional de Saúde, obteve o seu total desacordo dos autarcas das comunidades intermunicipal em relação à sua proposta, que não vai avançar. É uma vergonha que dos 27 milhões previsto para investimento na área da saúde no norte, quase 70 por cento estejam previstos para a área metropolitana do Porto, e para a área de abrangência da CIM TTM 1,7 por cento, ora isto é inconcebível”, atira.
Para a Unidade Local de Saúde do Nordeste é pedido um investimento de 5 milhões de euros do próximo quadro comunitário para investir nos cuidados primários e nas três unidades hospitalares.
Algumas das prioridades estão no hospital de Bragança, e são identificadas pelo presidente da Câmara Municipal, Hernâni Dias.
“Algo que é fundamental é dotar o bloco operatório de melhores condições, Achamos que seria benéfico ter 1,5 milhões ou 2 milhões de euros para reequipar o bloco operatório. Na parte das urgências é necessário que haja uma intervenção. Outras carências têm a ver com algumas especialidades que não existem no hospital nem na ULS N”, refere o autarca brigantino.
As mensagens das necessidades para a região foram transmitidas ao secretário de estado da Saúde, Manuel Teixeira. O membro do governo explicou que o projecto inicial apresentado pela ARS norte já foi corrigido.
“Aquela primeira distribuição foi função de uma transmissão de projectos considerados prioritários mas que supunham um período temporal inferior àquele que no final está de facto em causa. Isso já foi corrigido, e agora tem de ser analisado e decidido”, refere Manuel Teixeira. Escrito por Brigantia.