Ter, 19/06/2012 - 13:22
Para o presidente da Câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes, esta medida não serve os interesses da população do concelho e garante que vai organizar novas acções de protesto.“Este é um primeiro protesto que estamos a fazer porque achamos que o estudo que foi apresentado é errado e não reflecte aquilo que acontece no tribunal de Miranda do Douro. E aquilo que é proposto, que é a criação de uma extensão, vem anunciar uma morte brevemente. Além disso, Miranda é uma cidade com história e foi criada com um juiz, um bispo e o poder político e estas três partes fazem parte integrante do concelho”, defende o edil. O autarca diz que o Governo não está a fazer bem as contas e garante que o tribunal de Miranda do Douro custa apenas 17 mil euros ao Ministério da Justiça.“Não achamos que este estudo venha trazer nada de novo. O custo anual do tribunal de Miranda são cerca de 17 mil euros e é um valor muito baixo, comparando com os valores de outros tribunais. O tribunal de Miranda do Douro é património do Ministério da justiça, não paga renda e por isso não tem custos adicionais”, realça Artur Nunes.
O município de Miranda do Douro vai continuar a lutar pela manutenção do tribunal. Artur Nunes garante que vai estar presente na manifestação nacional marcada para o próximo dia 28, em Lisboa.
Escrito por Brigantia