Ter, 08/06/2010 - 09:18
“Brevemente vamos abrir um concurso para concessionar ou vender” adianta a presidente da câmara, garantindo que “neste momento a AlfandegaTur está numa situação financeira melhor, mais sustentável, duplicou a facturação e tem uma taxa de ocupação superior a 70%”.
Por isso, “estamos em condições de poder lançar um concurso porque nos parece que há privados interessados e continuamos a defender que não é vocação da câmara gerir empresas municipais, pelo menos um Hotel SPA” considera.
Berta Nunes garante que há interessados em adquirir a empresa municipal, mas avisa que terão de apresentar um projecto que dê garantias.
“É altura de passar para privados que tenham um bom projecto de viabilidade e de futuro para aquele empreendimento” afirma, acrescentando que “não queremos entregar a AlfandegaTur a qualquer grupo. Tem de ter experiencia na área do turismo e que nos dê garantias de que aquele investimento vai ser rentabilizado e continuar a criar riqueza para o concelho.
Quanto às restantes empresas municipais da câmara de Alfândega da Fé e que integram a EDEAF (Empresa Municipal de Desenvolvimento de Alfândega da Fé), Berta Nunes adianta que algumas já foram entregues a privados e outra vai ser extinta.
“Já entregámos a queijaria à Cooperativa Agrícola, a AlfaDoce foi entregue à empresa 100% Trás-os-Montes” adianta a autarca. Quanto à AlfaMel, “o concurso ainda está a decorrer e a AlfaPack vai ser extinta, passando todo o equipamento de embalamento para a Cooperativa” explica.
Foi a solução encontrada pela autarquia para viabilizar a EDEAF.
Escrito por Brigantia