Seg, 12/10/2009 - 10:21
O PS venceu com 52 por cento dos votos, ficando com três vereadores contra os dois do PSD, que teve quase 44 por cento dos votos.
Berta Nunes mostrou-se satisfeita com a vantagem alcançada pelo PS em Alfândega da Fé
A prioridade é agora equilibrar as contas da câmara.
“É uma vitória expressiva, não contava com uma diferença tão grande, mas vai dar-me legitimidade para tomar as medidas necessárias para ultrapassar as dificuldades” refere.
Em Miranda do Douro também houve mudança na cor da autarquia, com o PS a ganhar 900 votos em relação às últimas eleições, vencendo com 52,60 por cento, contra os 44 por cento do PSD.
Artur Nunes conseguiu mesmo a maioria, ficando com três dos cinco vereadores.
O candidato ficou satisfeito pela vitória socialista, salientando que estava na hora da mudança.
“É uma vitória de muita gente que se envolveu nesta campanha que acreditou no projecto, agarrou-o com força com a ideia de mudança e de querer fazer alguma coisa pelo concelho” afirma.
Em Vinhais, os 68 por cento de Américo Pereira, do PS, fazem desta a vitória mais dilatada de todo o distrito.
O PSD ficou-se pelos 20 por cento, perdendo dois vereadores para os socialistas.
Américo Pereira foi reeleito e desta vez com uma vitória mais expressiva.
“Ganhamos em todas as freguesias do concelho que é algo inédito no concelho, contava com uma vitória expressiva mas não tão esmagadora” considera.
Em Vila Flor, o PS, com Artur Pimentel a chegar aos 57 por cento, também ganha um vereador ao PSD, que não foi além dos 28 por cento.
Artur Pimentel ficou surpreendido com a larga margem. “Estava à espera de uma vitória, mas não tão folgada o que para mim é uma responsabilidade maior” salienta.
Em Freixo de Espada à Cinta o PS segurou a autarquia.
O vencedor José Santos fala numa vitória histórica no concelho “porque fizemos o pleno, ganhamos em todas as juntas, a câmara e a assembleia, nunca tinha acontecido” realça.
Em Torre de Moncorvo, Aires Ferreira despede-se no sétimo mandato mantendo a maioria no seu executivo.
A vitória não foi tão folgada como há quatro anos, mas fica na mesma satisfeito com os resultados. “Foi uma vitória suada, atendendo que ainda há 15 dias o PSD e o CDS tinham mais 700 votos. Como é a ultima vez gostaria de ganhar por mais mas mantemos a maioria absoluta” afirma.
Moraes Machado, do PSD, foi reeleito em Mogadouro, com mais de 54 por cento dos votos, e segurou os quatro vereadores.
Pior sorte teve o PS, que perdeu 1700 votos.
Moraes Machado ficou a 180 votos de eleger o quinto vereador na câmara municipal. “Estava à espera de mais um bocadinho, porque estava convencido que em sete vereadores, ía meter cinco e foi por 180 votos que isso não aconteceu” refere.
Em Macedo de Cavaleiros, Beraldino Pinto, do PSD, segurou a presidência e a maioria, apesar de ter deixado escapar um vereador para o PS, de Rui Vaz, que tem agora três.
O presidente reeleito diz que esta vitória é um sinal de “confiança dos eleitores o que é sempre agradável e o que nos dá força para continuar a trabalhar” considera.
Em Vimioso, José Rodrigues foi reeleito pelo PSD, mas ainda tem o executivo em aberto.
Tudo porque em Argozelo ainda não há resultados, devido a dois votos nulos, ficando em suspenso dois vereadores.
A GNR chegou mesmo a ser chamada para ajudar na recontagem dos votos.
Apesar disso, a diferença é considerável o que para José Rodrigues lhe dá maior responsabilidade na governação. “Este resultado reflecte o trabalho feito durante quatro anos”.
Em todo o distrito, também a abstenção ganhou terreno.
Desta vez, quase 37 por cento dos eleitores não foram às urnas.
Ou seja, ficaram em casa quase mais dois mil votantes do que há quatro anos.
Escrito por Brigantia