Adegas de Alijó vão unir-se

Precisamente, Alexandre Chaves defende que esta é a forma de defender os vinhos da região.

Esta fusão surge “para que em conjunto possam dar uma melhor resposta aos vitivinicultores, garantam a qualidade dos seus vinhos e tenham no futuro maior sustentabilidade económico-financeira”. “Este estudo vai surgir no final da semana. Depois de analisado com as cooperativas iremos apresentá-lo ao Ministério da Agricultura e pedir apoios para a sua concretização.

 Esta declaração de fusão das adegas de Alijó surgiu no dia em que a Cooperativa da sede de concelho colocou oito dos vinte trabalhadores em situação de lay-off. Neste caso, vão ter a actividade suspensa durante três meses.

“O Instituto de Emprego e Formação Profissional pagará parte dos salários. Mas também poderá acontecer nas outras se atempadamente não formos capazes de encontrar uma solução conjunta e promover interna e externamente os vinhos, fazer as aquisições, ver o quadro de pessoal mais adequado e ter uma gestão profissional”, concluiu o Governador Civil de Vila Real.

 Perante a crise que se abateu no sector cooperativo do concelho de Alijó, o presidente da Câmara, Artur Cascarejo, sublinhou a importância do acordo alcançado: “As adegas finalmente estão de acordo. Chegaram todos à conclusão que, de facto, não há outra solução.”

A fusão deverá ser o caminho a seguir pelas três adegas cooperativas do concelho de Alijó.

  Escrito por CIR