Qui, 19/11/2009 - 11:36
“Bragança começa mal esta legislatura porque começa com esta reafirmação desta intenção que o Governo e a Estradas de Portugal já tinham deixado claras, no sentido de que se extinga um serviço porque onde antes havia um engenheiro, técnicos, matéria substantiva, agora passa a haver uma espécie de caixa de correio onde entram alguns pedidos que são, depois, remetidos para Vila Real, de onde virá depois, se vier, uma resposta.”
Por isso, o deputado social-democrata entende que esta medida acaba por ser mais uma despromoção do distrito de Bragança.
“O distrito de Bragança passa agora a ficar mais subsidiário e dependente do de Vila Real. E, portanto, perde autonomia num serviço que era importante”, sublinha Adão Silva, que confessa estar “esperançado que, apesar de tudo, não retirassem o serviço porque o distrito de Bragança tem 800 quilómetros de estrada que são da responsabilidade desses serviços para a sua manutenção”. “Estava esperançado que essa maldade não acontecesse, mas ela aí está, implacavelmente, e de uma forma que nós repudiamos absolutamente.”
E com o esvaziamento de competências da delegação de Bragança da Estradas de Portugal, Adão Silva teme mesmo que isso se reflicta na manutenção das estradas actuais.
“Isso é uma inevitabilidade porque ao saírem os técnicos, ao saírem as chefias, ao saírem os orçamentos e as funções, se cria uma relação de maior afastamento. Longe da vista, longe do coração, como quem diz que não estando próximo não há afectividade, não há zelo, não há preocupação e, sobretudo nestas coisas públicas, não há recursos financeiros alocados para a manutenção das estradas. Essa é uma inevitabilidade última, a degradação das estradas” do distrito.
As preocupações do deputado do PSD, depois da abertura de um Centro de Atendimento ao Utente em Bragança.
Escrito por Brigantia