Seg, 20/10/2008 - 08:36
A missiva foi elaborada no âmbito da cooperação transfronteiriça em que a Fundação Rei Afonso Henriques envolveu as autoridades locais e regionais de forma a tentar sensibilizar os governos dos dois países.
“Trata-se de uma reflexão da parte de responsáveis a nível local à volta de problemas que consideramos estruturantes” refere o presidente da câmara de Bragança. “Ocorrendo uma cimeira ibérica na zona de fronteira faz todo o sentido que as autoridades a nível local se tenham previamente preocupado em listar um numero de projectos ou acções prioritárias” acrescenta Jorge Nunes.
O documento para os respectivos governos “para que no âmbito das negociações, durante a cimeira, esses problemas sejas equacionados e possam resultar decisões políticas”.
O autarca realça que no topo das prioridades estão as acessibilidades. “A continuação da A4 até Zamora e do IP2 até Puebla de Sanabria e Léon” e ainda “parte da ligação ferroviária do Douro até Salamanca e falamos também na navegabilidade do Douro” exemplifica Jorge Nunes.
Na área da economia reivindicam-se “algumas acções que possam criar um impulso na região e ao nível dos serviços públicos de proximidade como é o caso da saúde, transportes e educação” refere o presidente da câmara.
Na lista das reivindicações está também a criação em Bragança de um Centro Ibérico de Conservação da Natureza e Biodiversidade.
Pretende-se que seja um modelo de projecção internacional e valorização do património natural e um motor de desenvolvimento sustentável dos territórios fronteiriços de Trás-os-Montes e Alto Douro e de Castela e Leão.