Academia de Letras de Trás-os-Montes tem uma nova direcção

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Qui, 11/06/2015 - 12:27


  António Chaves foi eleito como novo presidente da instituição, e traça como um dos objectivos o rejuvenescimento da academia que tem um corpo associativo com uma média de idades de 65 anos. Uma das medidas para contrariar esse dado passa pela criação de oficinas de escrita criativa.

“Uma das coisas que teremos como prioritário será tentar desenvolver em alguns locais de oficinas de escrita criativa, para tentar dar uma janela de oportunidade para pessoas que gostavam de escrever, mas que lhe falta aquela pedra de toque para ultrapassar a inibição natural e começar a escrever”, salienta António Chaves.
Nos planos da nova direcção eleita estão ainda descentralizar a academia e fomentar o diálogo entre os escritores transmontanos.
“Vamos implementar alguma descentralização de iniciativas, temos hoje basicamente dois núcleos, nas capitais distritais. Temos que chegar a mais lados, temos de sensibilizar as pessoas, de aproximar os escritores uns dos outros e do público”, avança ainda António Chaves.
António Chaves, escritor e economista reformado, natural de Montalegre, substitui António Tiza, que tinha assumiu a presidência da instituição desde a morte de Amadeu Ferreira, em Março deste ano.
António Tiza decidiu abandonar a direcção da Academia e Letras de Trás-os-Montes por falta de disponibilidade de tempo.
“Como sou presidente da Academia da Máscara, era muito complicado, e não acho correcto a mesma pessoa estar à frente das duas academias, dá a impressão que não há mais pessoas para exercer um outro cargo, e segundo era para mim muito complicado porque ocupa muito tempo e as duas era muito difícil”, refere.
A Academia de Letras de Trás-os-Montes nasceu em 2010 e tem actualmente 110 elementos. Escrito por Brigantia.