Seg, 25/08/2025 - 10:13
O incêndio que começou em Poiares, no concelho de Freixo de Espada à Cinta, chegou a Mós e a Carviçais, em Torre de Moncorvo, deixou um rasto de destruição bastante grande, sobretudo para os agricultores. Agora, resta ajudar quem precisa. Assim, a câmara está a apoiar os criadores de animais do concelho, adianta o autarca, José Meneses. “Neste momento, a Câmara Municipal tem duas entidades no terreno, o gabinete municipal e tem o radar social a fazer esse levantamento. Entramos também em contato com as associações da lavoura, com o ADS que era parte da pecuária para fazer esse levantamento e para também depois, junto das entidades competentes, podermos ter já um grau de prejuízos para apurarmos. Sempre certo que a Câmara Municipal de Torre de Moncorvo também já entregou à volta de 21 toneladas de aveia e trigo para os animais.”, explicou.
O presidente da câmara lamenta diz que além das pastagens, as chamas chegaram a vários olivais e amendoais. “Sendo que a freguesia de Carviçais ardeu quase 80% do território. Estamos a falar num total entre cinco mil e cinco mil e quinhentos hectares, o que foi já uma área muito considerável. Foi de facto um flagelo enorme que aconteceu aqui, para além de outros prejuízos.”, frisou.
José Meneses lamentou ainda que o município de Torre de Moncorvo não tenha sido convocado para a reunião que decorreu na quinta-feira, 21 de agosto, em Sernancelhe, promovida pelo Ministério da Economia e Coesão Territorial e pelo Ministério da Agricultura e do Mar cujo objetivo foi discutir os impactos dos incêndios florestais que recentemente devastaram a região.
Escrito por Brigantia
