24 trabalhadores do matadouro do Cachão vão ter um aumento salarial ao fim de 15 anos

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Qui, 27/07/2023 - 08:12


17 dos 24 trabalhadores do matadouro do Cachão vão ser aumentados, de imediato, em 30 euros no seu salário mensal. Outros dois funcionários daquela unidade de abate vão ter aumento de 20 euros e os restantes cinco terão disponíveis mais 10 euros ao fim de cada mês

É o que anuncia, em comunicado, o SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias de Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal) que diz ter chegado a acordo com a administração do Matadouro, depois de um processo negocial “que havia sido despoletado por iniciativa reivindicativa dos trabalhadores”.

O acordo “determina a implementação de 1 diuturnidade, no valor de 10€, a cada 5 anos de antiguidade na mesma categoria, com aplicação imediata de 3 diuturnidades aos trabalhadores mais antigos, acrescendo 30 € ao seu rendimento mensal, já em cima do aumento de 55€, aplicado em janeiro por inerência da atualização do salário mínimo nacional”.

Esta parte do acordo determina o aumento imediato de 30€ a 17 dos 24 trabalhadores da empresa, 20€ a 2 trabalhadores, e 10€ aos restantes cinco funcionários da unidade de abate.

Ainda segundo o comunicado do SINTAB, o acordo contempla também a dispensa do trabalhador no dia do seu aniversário, sem qualquer perda de remuneração e direitos, e ainda o direito a 25 dias uteis de férias e subsídio de férias, sem penalizações nem restrições.

O sindicato lembra que estes trabalhadores estiveram 15 anos sem um único aumento salarial, até serem “apanhados” pelo salário mínimo nacional, tendo visto caducar o seu contrato coletivo por iniciativa das associações patronais do setor, acrescenta o SINTAB.

Recorde-se que o Matadouro Industrial do Cachão é propriedade das Câmaras municipais de Vila Flôr e Mirandela.

SINTAB e administração do Matadouro do Cachão chegam a acordo para melhoria salarial dos 24 funcionários. O sindicato adianta ainda que os trabalhadores do Matadouro assumiram iniciar o trabalho sindical a partir de setembro com vista à apresentação de caderno reivindicativo para 2024, onde vão constar as suas ambições.

Escrito por Terra Quente (CIR)