Sex, 14/07/2023 - 08:59
É composta por duas torres com painéis solares para captar luz, que depois será usada para avisar os condutores quando um peão atravessa a rua.
“Enquanto o carro se desloca para a passadeira, se houver alguém a entrar para a passadeira, automaticamente dispara uns flashes a sinalizar que há um perigo na passadeira. Há noite acendem logo as luzes da passadeira, ou seja, ilumina toda a passadeira, no chão, mas projectada da torre”, explicou José Gonçalves, sócio-gerente da empresa.
O projecto Vallpass tem vindo a ser desenvolvido há dois anos e conta com a colaboração do politécnico de Bragança e do Centro de Investigação More. A passadeira está instalada no Brigantia Ecopark. Estão agora a ser feitos testes. João Coelho, do IPB, explicou que o objectivo é reduzir os atropelamentos.
“Tornar a travessia dos peões mais segura. A ideia era que esta solução também pudesse ser também adaptada, eventualmente viesse a integrar sistemas de auxílio à travessia para pessoas com deficiência visual, também se está a trabalhar nesse aspecto. A ideia é sempre tentar promover a segurança e garantir que os acidentes se reduzem a zero”, disse.
Embora a passadeira esteja ainda em fase protótipo, a empresa Valled está já a pensar no futuro. Por isso, pretende que os carros eléctricos possam ter um sistema que esteja ligado às passadeiras inteligentes, recebendo alertas, adianta José Gonçalves.
“Quem sabe se a nossa passadeira não vai estar ligada às viaturas que andam na estrada. A interligação internada da viatura. Vamos trabalhar para isso. Será um projecto que vai fazer parte das cidades inteligentes, não só de Portugal, mas de outros países”, adiantou.
O projecto Vallpass teve o financiamento de 400 mil euros do Norte 2020. A passadeira surge no âmbito das cidades inteligentes, ou seja, cidades mais tecnológicas. Agora está em fase de testes e, por isso, ainda não se sabe quando vai chegar ao mercado.
Escrito por Brigantia