Qui, 13/07/2023 - 08:57
A despoluição do rio já começou, sendo que os principais problemas que tem são a obstrução do leito e margens, por vegetação lenhosa e silvados, e presença de vegetação exótica e invasora. Também a erosão das margens foi identificada como uma questão de arranjo urgente.
A presidente da câmara, Helena Barril, visitou os trabalhos e diz-se expectante com o fim deste projecto, que foi financiado a 100%.
“Estamos com muita expectativa em relação a este projecto. Vamos recuperar as margens do Fresno em 40 quilómetros, vai se gerar uma interacção muito interessante com a natureza, com as espécies autóctones, com a fauna, com a flora. Neste momento estão a proceder às podas, ou seja, não se vai fazer arranque de árvores”, explicou, acrescentando que o investimento ronda um milhão de euros.
A autarca considera que o matadouro, localizado junto ao rio, deve ser deslocalizado, já que se está a fazer todo este trabalho de recuperação e valorização do Fresno.
“Não faz muito sentido trabalharmos em torno do Fresno se não conseguirmos deslocalizar o matadouro daquele local, que está numa das margens. Por muito cuidado que haja na limpeza há sempre um lado negativo daquele edifício naquele local e há da parte da APA a abertura para encontrar fonte de financiamento para a deslocalização do matadouro”, referiu.
A par deste projecto, a autarquia também avançou já com o projecto “8 mil habitantes – 8 mil árvores”, para reflorestar o concelho em áreas ardidas e baldios. O “Pulmão da Cidade”, que passa por criar um bosque no Parque do Rio Fresno é também outro projecto no qual se está a apostar. Todos eles deverão voltar a levar gente àquele rio.
O projecto “Reabilitação e Valorização do Rio Fresno e Principais Afluentes” tem obrigatoriedade de conclusão no fim deste ano.
Escrito por Brigantia
