Qui, 29/06/2023 - 17:47
Em Outubro do ano passado o município tinha cancelado o protocolo feito pelo executivo anterior e a constituição da EIP não avançou. Agora voltou a assinar um contrato com a Protecção Civil para a constituição da equipa, adiantou o presidente da câmara, António Pimentel.
“Da conversa que tive com o comandante sub regional da Protecção Civil é que as EIP’s irão constituir o embrião da profissionalização dos bombeiros e nessa medida entendemos que não havia razões para que não se manifestasse a disponibilidade da câmara para avançar com nova candidatura, ao abrigo do despacho da senhora secretária de Estado da Protecção Civil”, explicou.
Em Julho de 2021, o executivo de Mogadouro liderado pelo anterior presidente, do PS, tinha assinado um protocolo para a criação de uma segunda EIP. No entanto, em Outubro do ano seguinte a equipa ainda não tinha sido implementada. O actual executivo, do social-democrata António Pimentel, decidiu renunciar o contrato com a Protecção Civil.
“Se o executivo na altura não a quis implementar entendíamos nós que era porque não fazia muita falta ou então foi por questões políticas que não a quiseram implementar por ser próximo das eleições. Nessa medida entendeu-se que como não a implementaram e só em Outubro de 2022 me veio suscitar a questão, entendi que devia renunciar o protocolo”, disse.
A anulação desta segunda EIP o ano passado provocou várias críticas por parte do anterior executivo e por parte dos bombeiros de Mogadouro. Poucos dias depois o comandante e segundo comandante demitiram-se.
As Equipas de Intervenção Permanente são constituídas por cinco profissionais e os custos são suportados pelas autarquias e pela Protecção Civil.
Escrito por Brigantia