Sex, 15/01/2016 - 10:59
Mas não é só este problema que preocupa os produtores de castanha e que se espera que sejam atenuados com esta organização. Nuno Diz, produtor de castanha no Parâmio, onde também é presidente de junta, refere algumas das necessidades de quem produz e vende castanha nesta zona.“ É principalmente a falta de condições físicas que não temos, neste momento. Existe uma falta de apoio principalmente a nível de meios físicos. Não temos, por exemplo, um espaço onde possa ser pesado um carro que traga castanhas, temos que nos deslocar a Bragança ou a Vinhais, não temos nós os nosso espaço próprio, não temos um armazém de apoio, não temos várias infra-estruturas que podiam ser criadas aqui na região, na nossa zona que pudessem dar esse apoio muitas vezes, a algumas pessoas que não tem condições para armazenar ou para pesar”, acrescenta Nuno Diz.
O Agrupamento de Produtores do Transbaceiro quer percorrer todas as localidades da sua área de abrangência para explicar aos produtores as vantagens de se unirem.
No futuro, além de apoiar e informar os agricultores sobre temas ligados à produção de castanha, como por exemplo as doenças do castanheiro, o agrupamento está também a estudar a hipótese de avançar com estruturas de apoio à produção que possam ser candidatadas a fundos comunitários.
A zona do Transbaceiro tem cerca de mil e quinhentos produtores de castanha, dos quais 30 já se inscreveram no agrupamento. Escrito por Brigantia.




