Candidato Henrique Neto defende aumento das exportações para dinamizar economia

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Qui, 14/01/2016 - 19:54


 Henrique Neto, candidato à presidência da república, passou pela região em campanha eleitoral. Hoje esteve em Bragança onde visitou um mercado muito vazio. Questionado por um eleitor sobre soluções para a falta de dinamismo da economia patente precisamente no mercado municipal, Henrique Neto defendeu que num país com mais de uma década de estagnação económica a resposta passa pela exportação. “A grande questão do país é estar há 12/13 anos em estagnação económica. A economia vai morrendo aos bocados. Neste e noutros mercados, o que se vê é que há uma enorme oferta de tudo, mas depois não há mercado. Isto só se resolve com exportação. Portugal é o único país da União Europeia que exporta apenas 40 por cento da sua produção”, refere.

O candidato a Belém esteve ainda ontem num encontro com empresários brigantinos a quem sugeriu que possam constituir um “cluster” nas áreas das indústrias automóvel e agroalimentar, propondo reuniões para discutir os problemas comuns.
“O debate entre os empresários era muito fortificante. Se se juntarem 3 ou 4 têm melhores hipóteses de exportação. A conversa ao longo de meses e anos conduz as pessoas a organizarem-se para resolver os problemas”, defende Henrique Neto, que passou ainda pelo Instituto Politécnico de Bragança, onde salientou a importância de existir uma relação próxima entre o Ensino Superior e as empresas.
No dia de ontem o antigo empresário passou por Mirandela e por Macedo de Cavaleiros.
Ainda hoje, o mandatário do candidato presidencial Edgar Silva apoiado pela CDU visita a fábrica de componentes automóveis, a Faurecia, em Bragança.

Já Vitorino Silva, conhecido como Tino de Rans, esteve também na região. Ontem, em Macedo de Cavaleiros disse “ter vergonha” de que os trabalhadores não cumpram o mesmo número de horas.
É assim que o candidato a Presidente da República reage ao diferendo entre o Governo, as autarquias e sindicatos para baixar de 40 para 35 as horas de trabalho semanais. Tino de Rans considera que não deveria haver distinção entre o público e o privado.
Tino de Rans deixou o apelo de que os estudantes do ensino superior que se mantenham na região. Escrito Por Brigantia.