Sex, 19/06/2015 - 20:21
O bispo da diocese Bragança -Miranda D. José Cordeiro, considera que este documento serve para alertar as pessoas para terem um comportamento de respeito da natureza, contribuindo assim para a felicidade e uma melhor relação entre as pessoas. “É sobretudo para chamar à atenção para o grande livro da natureza, o livro da Criação, que a par do livro da Bíblia, pode voltar a ser o lugar da felicidade e da harmonia e, isso depende de todos e de cada um. Claro, que depende dos grandes responsáveis a nível mundial, a nível local, mas depende de todas as pessoas cuidarem deste dom e desta beleza, para que seja um lugar belo e digno para poder ser habitado à imagem do Éden. A natureza é um lugar de encontro com Deus, com os outros, cada um consigo próprio e um lugar privilegiado da relação entre as pessoas”, salienta o bispo diocesano. Na apresentação esteve também o padre Calado Rodrigues que salientou a importância de divulgar a mensagem do Papa Francisco, tal como ele pediu que fosse feito em todas as dioceses. O padre da diocese Bragança - Miranda revê-se na mensagem da Encíclica, que se inspira no conceito de “ecologia integral”. “Não podemos reduzir a ecologia do ambiente, temos que ter uma perspectiva daquilo que o Papa chama uma ecologia integral de uma ecologia humana e social. É preciso que o homem e que as relações sociais sejam defendidas. Sempre que há uma degradação social também há uma degradação ecológica”, considera Calado Rodrigues.
O fundador e presidente Do Geota, Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente marcou também presença nesta apresentação. João Joanaz de Melo considera que este é um documento de extrema importância que deve ser lido não só pelos católicos. ”É um documento extraordinário que deve ser lido com muita atenção por crentes e não crentes. Para os não crentes é o líder da maior organização religiosa do mundo que diz ao mundo inteiro que isto é uma matéria com que o mundo tem que se preocupar. Para os crentes isto tem um significado religioso, para os não crentes isto tem que ter, no mínimo, um significado político e merece mesmo ser levado a sério”, frisa o ambientalista. Escrito por Brigantia.