Qua, 20/05/2015 - 18:31
“Pretendemos acordos para S. Pedro Velho e Vale de Salgueiro. Tive uma reunião com o director regional da Segurança Social e foi-me quase garantido que ainda este mês iríamos ter acordos para esses dois lares. Estou esperançado que este mês, esteja, senão todo, pelo menos parte do problema resolvido”, avança o responsável.Face à dívida de 4 milhões e 700 mil euros que encontrou quando tomou posse, em Dezembro do ano passado, o responsável afirma que não deverá ser fácil abater o passivo nos cinco anos de mandato.“Temos conseguido reduzir o passivo, apesar de muito lentamente, porque as receitas geradas pela instituição são poucas para as despesas que temos. Reduzir passivos elevados, não se consegue de um momento para o outro.Espero que no final do mandato, daqui a quase 4 anos, não estando a situação resolvida, e temos plena consciência que não vai estar resolvida, esteja, pelo menos, muito mais controlada”, refere. Adérito Gomes adianta ainda que a situação dos subsídios em atraso a funcionários se encontra já regularizada.O provedor da instituição com 17 valências afirma que “as situações de crise são cada vez maiores, que estamos no limite máximo das nossas possibilidades de apoio também é verdade. Baste ver que os números de acordos com a segurança social estão totalmente esgotados. A cantina social serve refeições a custo zero ou simbólico, tem 100 acordos e está permanentemente esgotados. Os lares têm a lotação completa, até ultrapassa ligeiramente a lotação autorizada, há situações que não podemos negar”.Estes são alguns dos temas abordados pelo provedor da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela na entrevista que pode ler na edição desta semana do Jornal Nordeste. Escrito por Brigantia.