Ter, 12/05/2015 - 11:20
A empresa é uma das interessadas na exploração do jazigo de ferro na Serra de Reboredo e no Cabeço da Mua e detinha já uma concessão provisória para esse aproveitamento.
A informação foi avançada à Rádio Brigantia pelo presidente da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, Nuno Gonçalves.
“A empresa apresentou o estudo de impacte ambiental e está a correr o prazo e 100 dias para haver uma decisão. Se não houver nenhum atraso e se for aprovado o estudo de impacte ambiental é a última fase para a concessão definitiva e o início da exploração. Quer isto dizer que se tudo correr bem, a exploração de minério em Torre de Moncorvo pode arrancar”, explica.
O autarca explica que até ser apresentado, o estudo teve de responder a diversas exigências nacionais e europeias. “Houve várias diligências que tiveram de ser feitas, e vários acertos para estarmos de acordo com o que é exigido a nível nacional e europeu. Foi tudo questionado e creio que resolvido neste estudo de impacto ambiental que foi agora entregue”, refere Nuno Gonçalves.
Numa primeira etapa, prevê-se a criação de mais de 200 postos de trabalho directos, a que acrescerão mais de 250 postos de trabalho nas fases seguintes. Estima-se ainda a criação de 800 postos de trabalho indirectos. Uma das razões que leva Nuno Gonçalves a afirmar que se trata de um projecto com um grande impacto económico.
“Costumo dizer que este não é só um grande investimento no concelho. É um grande investimento no concelho, mas também no distrito e no país. Porque estamos a falar numa obra que a ir para a frente dará um incremento muito grande nas próprias exportações nacionais”, refere o presidente do Município.
No final de Agosto será possível saber se o projecto de exploração do jazigo de ferro de Moncorvo terá luz verde do governo para avançar. A empresa, de capitais maioritariamente portugueses, prevê iniciar a produção dois anos após o licenciamento da exploração da mina. Escrito por Brigantia.