Colectânea de António Cachola no Centro de Arte Contemporânea

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Seg, 11/05/2015 - 11:10


  Parte de uma das mais importantes colecções privadas de arte portuguesas pode ser vista no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais, em Bragança. Trata-se da colectânea de António Cachola, que reúne desde a década de 90 peças de artistas portugueses. 

Em Bragança podem ser vistas obras de 30 autores contemporâneos. A variedade de linguagens é uma das notas dominantes, da exposição inaugurada este sábado. “São artistas com uma grande diversidade de linguagens, desde a escultura, a fotografia, a instalação, o vídeo ou o desenho. É uma exposição particularmente complexa, não só pela dimensão de algumas obras, mas tem também obras que pedem a interacção do visitante, como a obra do Rui Toscano, que é preciso calcar num pedal para ter a sua leitura, como a da Joana Vasconcelos, que pede também interacção”, destaca Jorge da Costa, comissário da mostra.
As peças foram recebidas do Museu de Arte Contemporânea de Elvas, onde se encontra a colecção. Na inauguração da exposição, o presidente da câmara municipal de Bragança, Hernâni Dias defendeu que as cidades do interior devem apostar na diferenciação cultural pela qualidade.
“Conseguimos ter mais gente a visitar-nos por causa da cultura. E esta parceria com o CAC e o Museu de Elvas, é de facto parceria interessante por serem duas entidades localizadas no interior, que mostram que aí se faz com tanta ou mais qualidade que no litoral”, sublinha o autarca.
Integrando fotografia, pintura, escultura, vídeo, desenho e instalação de 30 jovens artistas, a Colecção Cachola é reveladora da pluralidade de trajectórias e opções plásticas, presentes na arte contemporânea.
Parte da colectânea composta por 400 peças pode ser visitada até 6 de Setembro no Centro de Arte Contemporânea Graça Morais. Escrito por Brigantia.